No meu dia a dia dando apoio a profissionais de serviços na área de Service Desk, GLPI, gestão de serviços e projetos vejo muito a seguinte frase.
“Mostrei pro meu líder qual seria a melhor opção mas ele não quer saber. E como é ele que manda… “
Dentre diversas variações dessa frase acima, todas me deixam um pouco triste e cético a respeito de que tipo de profissionais estão sendo formados nas universidades e corporações.
Pessoas são contratadas para seguir ordens apenas? Pessoas devem ser apenas peças de uma grande “máquina”? Ou devem ser seres pensantes aptos a questionar baseando-se em experiência, estudos e práticas?
É lógico que existem decisões que precisam ser rápidas, cautelosas muitas vezes e que arriscar não é uma opção. Mas aí é que entra a única habilidade na qual uma máquina não pode substituir os seres humanos. Empatia, sensibilidade diante de situações adversas, capacidade de avaliar um todo para sugerir ou agir da melhor forma para cada momento. Não há máquina capaz de tomar decisões que exijam tais habilidades humanas. Nem a IA ainda não conseguiu chegar a esse ponto. A propósito a IA precisa que um ser humano ensine isso a ele.
Mas voltando ao assunto. Por que somos doutrinados a apenas “ouvir e acatar aos nossos líderes”?
Líderes são seres humanos, são passíveis a erros e devem sempre estarem disponíveis a ouvir o que seus liderados tem a dizer. Ideias são para serem colocadas em cheque e em prática caso sejam boas.
Ao líder, é plausível que ao menos ouça e pense se a ideia não é válida. Debater é, no mínimo a melhor demonstração de que você quer resolver problemas da forma mais eficiente possível.
Aos liderados, não tenha medo de questionar. Aliás, questione sempre!! É o que digo para as pessoas com quem trabalho. Questione, proponha, aja!!
Máquinas são apenas máquinas. Habilidades humanas bem utilizadas, jamais serão substituídas.
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